Esse poema por pouco não vai pra lixeira. Mas, atendendo a um pedido especial, estou dando uma segunda chance a ele.
Ê saudade, saudade que dói no peito
Saudade de caminhar no sítio
De falar besteira, sentir o vento
Mas eu nunca caminho, nem falo, nem sinto...
Ê falta, falta que dói na alma
Falta de passear na praça
De olhar o tempo, de rir da piada
Mas eu nunca passeio, nem olho, nem acho graça...
Ê vontade, vontade que dói a carne
Vontade de conhecer gente
De ser útil, de viver um amor
Mas eu nunca me conheço, nem sirvo, nem vivo...
Porém agora, após tanto refletir
Imagino o que me fez estar tão Casemiriano
E me pergunto, se tanta dor e perda são reais
O que é que me da forças pra seguir?
Hipérbole. (Afonso Henrique, Recife, 03/05/08)
Para Alexandre
Há 2 anos
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