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quinta-feira, 5 de março de 2009

Sobre o orgulho de ser Rubro-negro

Bom dia minha gente.
Estou de volta ao IF hoje rapidinho, tanto que o texto que eu vou postar nem meu é.
O nome do texto "Epifania", e é de autoria de Pedro Lazera, colunista do blog do Sport no
globoesporte.com.
A todos, principalmente ao meu grande amigo Pedro, saudações rubro-negras.


"Pois é, galera. Eu tava vendo o jogo ontem e de repente tive uma epifania. Pode ficar tranquilo, que não foi nada com o coração. Epifania significa uma súbita sensação de realização ou compreensão da essência ou do significado de algo. Juro. Mas se você duvida, pode perguntar ao Pasquale. Ou ao Google, tanto faz.

Foi muito estranho. Eu vendo o jogo lá, tranquilão, e de repente a voz da minha consciência, que tem a voz parecida com a da Gisele Bundchen (assim fica mais fácil obedecer) me falou, com toda a doçura do mundo: puta que o pariu, velho, a gente tem um time bom pra cacete. E não é porque a gente conseguiu virar o jogo contra o Vitória de Santo Antão. Mesmo com Aleandro, a reencarnação de Maradona em campo.

Mas pensa direitinho. Se você não é muito fã de pensar, olha só para o banco. O time jogou sem sete titulares. E mesmo assim, a gente pôde ver Luciano Henrique, Fumagalli, Sandro Goiano, Guto, Vandinho. Aí você lembra que antigamente já viu jogadores como Marquinhos Bolacha, Val Pilar, Canela, Reginaldo Travis. E o pior. Como titulares. Por isso que a voz da minha consciência tem razão, essa danada.

Comemoremos, cambada. Porque hoje a gente tem um elenco. Não um elenco do nível de um filme como Jason X, que só serve pra gente sair matando personagem por personagem, uns decapitados, outros eletrocutados. Nós temos um elenco, de fato, bom. Tão bom que cada um dos participantes poderia fazer bonito no telão. Com exceção de Dutra, que bonito não é muito com ele.

Hamilton não é Silvester Stalone, mas bate como se fosse. Nelsinho Batista parece o Cristopher Walken. Durval, Igor e César poderiam muito bem representar a Muralha da China. Luciano Henrique às vezes parece Scooby Doo: fica correndo flutuando no ar, sem sair do canto. Ciro podia ser o grande astro do próximo filme épico sobre a conquista da América. E por aí vai. Vai longe, esse menino."