Vou-me embora pra Pasárgada
Mas não a Pasárgada conhecida
Essa não possui as ruas largas,
E nem tão pouco as avenidas.
Minha Pasárgada não tem eira
Nem beira, fronteira ou Bandeira
Minha Pasárgada é mundo inteiro
E também meu interior brejeiro.
Na minha Pasárgada ninguém chora
Nem por fome, nem por dores
Aqui eu coleciono poucas histórias
Lá eu coleciono muitos amores.
Minha Pasárgada fica distante
Distante pra quem não é viajante
Mas pra mim, nômade que sou
Basta somente querer e lá estou.
Na minha Pasárgada tem sol
Tem ventania, nevasca e tormenta
Mas pro frio há sempre um lençol
E sombra fresca quando esquenta.
Enfim vou-me embora pra minha Pasárgada
Lá é terra onde se cumpre a lei
Lá eu bebo com meus camaradas
Afinal, lá, eu sou o Rei!
(Afonso Henrique, 01/07/08)
Para Alexandre
Há 2 anos
4 comentários:
Como eu ja havia dito muito bom hein?Excelente!
Háhá:)
Você sim é um poeta não um pseudo-ainda-chego-lá como eu,
continue assim e se você chegar a Pasárgada me chama por que aqui está terrível!
Beijos!
Esse meu pupilo só me dá orgulho!
=]
:*** fense
Como também sou uma nomade... me diz por favor onde é essa nova Pasárgada... pelo amor de Deusss!
hsuahushau
Beijo
=]
Boa tarde, meu querido felho
Gostei muito do seu poema!!
De fato, para viver num mundo como esse é preciso criarmos nossa pasargada!!!
Mas, não podemos esquecer de que a vida está sempre nos pedindo para trazermos nossas pasargadas para ela!!
Na qualidade e Rei da sua Pasárgada, desejo a você Vida Longa!!
Felicidades!!
Receba beijos e abraços do seu pai, sua mãe, sua irmã e da pink!!
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