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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Carnaval

Quando soou o som da primeira trombeta
Ele rumou em direção às luzes ao longe
Não tinha idade, identidade, nem nome
Não havia mais ninguém sob sua máscara

Tão mascarado quanto estava o seu rosto
Estava também o seu pudor, quem diria
Gozou a vida como a muito tempo não fazia
Estava tão alegre que não podia estar errado.

Que ninguém ousasse tirá-lo deste estado!
Ainda que partisse dos amigos a ousadia
Infelizmente acabou por ver na avenida
Sua amada gozando em outros braços

Fez então uma cena, aquilo estava errado!
A mulher se debateu, um tanto arredia
Mas tão mal o reconheceu, logo sorria
Estava aos beijos com seu homem amado.

Junto com o sol, acordaram eles resignados
Ressacados da sóbria embreaguês da folia
E entenderam que dentro daqueles dias
O amor dos adúlteros também é válido.

2 comentários:

Alexandre Cunha disse...

desculpa de corno é foda.

Camila disse...

Não gosto de adulterios.
BeijOs