Quando soou o som da primeira trombeta
Ele rumou em direção às luzes ao longe
Não tinha idade, identidade, nem nome
Não havia mais ninguém sob sua máscara
Tão mascarado quanto estava o seu rosto
Estava também o seu pudor, quem diria
Gozou a vida como a muito tempo não fazia
Estava tão alegre que não podia estar errado.
Que ninguém ousasse tirá-lo deste estado!
Ainda que partisse dos amigos a ousadia
Infelizmente acabou por ver na avenida
Sua amada gozando em outros braços
Fez então uma cena, aquilo estava errado!
A mulher se debateu, um tanto arredia
Mas tão mal o reconheceu, logo sorria
Estava aos beijos com seu homem amado.
Junto com o sol, acordaram eles resignados
Ressacados da sóbria embreaguês da folia
E entenderam que dentro daqueles dias
O amor dos adúlteros também é válido.
Sinto tanto e por isso sinto muito
Há 5 anos
2 comentários:
desculpa de corno é foda.
Não gosto de adulterios.
BeijOs
Postar um comentário