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sábado, 12 de dezembro de 2009

Drama de um cético

Para o cristão, o Santíssimo reservou um lugar
Onde sua alma limpa e virtuosa descansará
Depois que seu corpo cansado voltar ao pó
E por isso não teme, pois jamais estará só

O budista traça o caminho de Siddartha
Ele conduz pelo rio da vida sua jangada
E quando se liberta de sua parte humana
Quebra a roda do carma, enfim o Nirvana

Adornos de ouro, roupas de seda, rios de mel
E dúzias de brancas virgens para escolher
Eis o que aguarda os seguidores de Maomé

Mas já o cético, este pobre idiota que não crê
Há de viver perplexo, carregando a sina de Tomé
e morrerá decrépito, esperando ver para crer

3 comentários:

anônimo disse...

Por isso os céticos bebem!
Tá o bicho o texto, coheiro rs

Raissa. disse...

meu orgulho. ^^

Patrick disse...

Sem palavras para descrever!!! Sensacional!!! Lindo!!! Profundo!!! Eu diria que esse poema tem uma expressão secundária que faz referência aos padrões impostos pela sociedade: quem não os segue é excluído das recompensas divinas… isso enseja magníficas reflexões!!! E, puxa, me surpreendi com o nível de racismo do Corão… desconhecia isso.

Nota: eu sou um espírita católico independente com um toque japonês… hahahahaha!!!! Sabe, eu me pergunto se isso me faz digno das recopensas de todas essas religiões ou se isso me faz ser igual a um cético (sem direito a uma recopensa)… vai saber…