Apenas para não deixar o blog parado, resolvi postar um poema de minha autoria. Ele foi escrito em outra situação, com outra finalidade, porém acho que ele se encaixa perfeitamente no momento pelo qual eu estou passando atualmente. Espero que gostem.
Estava uma pilha
Dessas que você compra no supermercado
Tinha energia pra dar e vender
E não tinha vergonha de usar
Mas o que não percebeu
É que essa energia tinha um preço
Que ela tirava sua liberdade
E o desgastava quanto mais a usava
No dia seguinte ainda era uma pilha
Porém uma pilha diferente
Era uma pilha de nervos
Num corpo que não passava de uma pilha de entulhos
Entulhos pilhados do que sobrou da noite
E também do que sobrou do homem
E no final teve o mesmo fim que toda pilha
Foi parar no lixo, descarregado.
Pilha, Afonso Henrique
Sinto tanto e por isso sinto muito
Há 5 anos